Estimativas de condutividade hidráulica a partir de perfilagens geofísicas no Sistema Aquífero Guarani

Autores

  • Bruno Zanon Engelbrecht Lebac - Laboratório de Estudo de Bacias, Unesp - Campus de Rio Claro CEA - Centro de Estudos Ambientais Unesp - Campus de Rio Claro
  • Elias Hideo Teramoto Lebac - Laboratório de Estudo de Bacias, Unesp - Campus de Rio Claro CEA - Centro de Estudos Ambientais Unesp - Campus de Rio Claro
  • Roger Dias Gonçalves Lebac - Laboratório de Estudo de Bacias, Unesp - Campus de Rio Claro CEA - Centro de Estudos Ambientais Unesp - Campus de Rio Claro
  • Hung Kiang Chang DGA - Departamento de Geologia Aplicada, Unesp - Campus de Rio Claro Lebac - Laboratório de Estudo de Bacias, Unesp - Campus de Rio Claro CEA - Centro de Estudos Ambientais Unesp - Campus de Rio Claro

DOI:

https://doi.org/10.14295/holos.v20i1.12369

Palavras-chave:

Condutividade hidráulica. Perfilagem geofísica. Sistema Aquífero Guarani. Teste de bombeamento. Kozeny-Carman.

Resumo

A condutividade hidráulica (K) é um parâmetro essencial para fins distintos no estudo de águas subterrâneas, tais como para avaliação da produtividade e vulnerabilidade de aquíferos, gerenciamento de recursos hídricos subterrâneos, estimativas da velocidade de migração de plumas de contaminação e simulações numéricas de fluxo e transporte. Embora existam diferentes técnicas para obtenção dos valores de condutividade hidráulica, apenas um número reduzido possibilita determinar, com elevada resolução, suas variações em porções profundas em sub-superfície. Na tentativa de solucionar esta deficiência, o presente trabalho desenvolveu e testou uma nova abordagem, na qual os valores de porosidade, estimados a partir de perfis sônico e de raios gama, foram utilizados para calcular os valores de K com elevada resolução espacial, empregando o modelo de Kozeny-Carman. Esses testes foram conduzidos em um poço profundo (1242 m) que explora água do Sistema Aquífero Guarani. Os valores médios de K obtidos são próximos dos obtidos por testes de bombeamento. Verificou-se também que a Formação Pirambóia apresenta fortes variações de K, enquanto a Formação Botucatu é relativamente homogênea, o que está em concordância com o contexto deposicional dessas duas unidades. Por fim, foi possível confimar que os valores de K obtidos a partir dos testes de bombeamento representam a média geométrica dos valores de K ao longo da seção filtrante dos poços testados.

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Publicado

2020-02-25

Como Citar

Engelbrecht, B. Z., Teramoto, E. H., Gonçalves, R. D., & Chang, H. K. (2020). Estimativas de condutividade hidráulica a partir de perfilagens geofísicas no Sistema Aquífero Guarani. Holos Environment, 20(1), 117–136. https://doi.org/10.14295/holos.v20i1.12369

Edição

Seção

Artigos