AVALIAÇÃO DA BIODEGRADAÇÃO NO SOLO DE RESÍDUOS GERADOS EM REFINARIA DE PETRÓLEO
DOI:
https://doi.org/10.14295/holos.v6i2.558Palavras-chave:
Respirometria. Biodegradação. “Landfarming”. Tratamento de resíduos. Petróleo.Resumo
Existem inúmeros tipos de sistemas de tratamento para promover a degradação dos resíduos de petróleo. Entre os mais conhecidos e utilizados destaca-se o “landfarming”, que consiste na biodegradação aeróbia de resíduos que são aplicados no solo e incorporados nas camadas superficiais. O processo de “landfarming” utiliza a atividade dos microrganismos do solo para degradar e/ou imobilizar os vários componentes dos resíduos. Este trabalho foi desenvolvido no Centro Superior de Educação Tecnológica – CESET/UNICAMP, com o objetivo de verificar a biodegradação da borra oleosa resultante do processo de refino de petróleo e o lodo biológico resultante do processo de tratamento do efluente industrial da Refinaria de Paulínia, SP, em solo de “landfarming”. Mediante a análise dos resultados, verificouse que se adicionando borra oleosa no solo, a biodegradação foi mais eficiente. Aplicando-se o lodo biológico nas mesmas taxas da borra oleosa, a respiração ocasionada pela biodegradação não sofreu diferenças quantitativas. A aplicação combinada da borra oleosa e lodo biológico misturados na proporção de 1:1 propiciou melhoria na eficiência de respiração, no entanto não superou aquela emitida pelo solo quando apenas a borra oleosa foi aplicada. Concluiu-se que o solo do “landfarming” apresenta uma microbiota autóctone com capacidade de degradar vários compostos presentes nos resíduos de refinaria de petróleo. Para melhor eficiência da biodegradação a taxa de aplicação dos resíduos no solo é um fator limitante.Downloads
Publicado
2006-08-13
Como Citar
Coneglian, C. M. R., Siviero, A. R., Poletti, E. C. C., Vendemiatti, J. A. de S., Sobrinho, G. D., Ribeiro, M. da S., Angelis, D. de F. de, Furlan, L. T., & Gonçalves, R. A. (2006). AVALIAÇÃO DA BIODEGRADAÇÃO NO SOLO DE RESÍDUOS GERADOS EM REFINARIA DE PETRÓLEO. Holos Environment, 6(2), 106–117. https://doi.org/10.14295/holos.v6i2.558
Edição
Seção
Artigos