USO DA RESISTIVIDADE ELÉTRICA NA CARACTERIZAÇÃO DE AMBIENTES SALINOS EM CONJUNTO COM DADOS DE POÇOS ARTESIANOS NA REGIÃO DE RIO CLARO- SP

Autores

  • Fernanda Teles Gomes Rosa UNESP/IGCE
  • César Augusto Moreira UNESP/IGCE
  • Shaiely F dos Santos UNESP/IGCE
  • Lenon M Ilha UNESP/IGCE
  • Karolliny Borssatto UNESP/IGCE

Resumo

O uso de métodos geofísicos com ênfase no abastecimento de água é uma técnica empregada ao longo dos anos. Dentre os diversos métodos geofísicos existentes, o eletrorresistivo é o de maior utilização para este determinado fim. Este método, como os outros, busca o contraste das propriedades físicas. A tomografia elétrica tem como princípio físico a resistividade, que é medida a partir da injeção de correntes no solo e em contato com diferentes litologias geram respostas diferentes em cada meio geológico e a resposta é dada por esta variação que é sensível ao aparelho de medição. A área de trabalho está inserida na Formação Corumbataí, pertencente ao Grupo Passa Dois, unidade da Bacia do Paraná presente nos municípios de Rio Claro e Corumbataí que contempla os siltitos e arenitos. A região faz parte do contexto hidrológico da bacia do Rio Corumbataí, este que é o rio afluente do rio Piracicaba e que pode ser dividido em dois sistemas de aquíferos: livre e confinado. Fatores hidrológicos regem cada tipo de aquífero, podendo em uma mesma região conter diferentes parâmetros hidrológicos. O uso de métodos geofísicos para determinar parâmetros hidrológicos, sem que seja necessário a realização de perfurações, é uma técnica relativamente nova no Brasil. Na aquisição de dados foram feitos três arranjos distintos a fim de determinar o arranjo geofísico que melhor se adequa ao conjunto de dados. Para este trabalho, em campo foram adquiridas 18 linhas de tomografia elétrica, os poços artesianos foram centralizados e adquiridos e a partir deles, coletados os dados de condutividade elétrica, sólidos totais dissolvidos, temperatura entre outros. Para apresentação dos resultados, foram divididos grupos onde a resistividade varia de acordo com a profundidade, o grupo com maior número de linhas, e quando a resistividade diminui com a profundidade, tendo em mente um modelo simples de camadas, em que na superfície seja de solo mais seco são os maiores valores de resistividade e com o aumento da profundidade e aparecimento do nível aquífero o meio fica condutivo. Em cada grupo foram feitas analises estatísticas de linha de tendência linear a fim de saber se os dados estão crescendo ou diminuindo concomitantemente, como no caso do gráfico de condutividade elétrica sobre os sólidos totais dissolvidos a linha de tendência definiu a relação entre os dois parâmetros. Uma das conclusões que este trabalha apresenta é que existe uma relação exata entre os parâmetros hidrológicos em determinados grupos de poços.

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Publicado

2016-12-20

Como Citar

Teles Gomes Rosa, F., Moreira, C. A., F dos Santos, S., M Ilha, L., & Borssatto, K. (2016). USO DA RESISTIVIDADE ELÉTRICA NA CARACTERIZAÇÃO DE AMBIENTES SALINOS EM CONJUNTO COM DADOS DE POÇOS ARTESIANOS NA REGIÃO DE RIO CLARO- SP. Holos Environment. Recuperado de https://cea-unesp.org.br/holos/article/view/12119

Edição

Seção

IX ENCONTRO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE