Avaliação da qualidade da água da lagoa de Marapendi – Rio de Janeiro, RJ

Autores

  • Gabriela Cardoso Lyra Universidade Estadual Paulista (UNESP), Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE)
  • Lauren Nozomi Marques Yabuki Universidade Estadual Paulista (UNESP), Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE) http://orcid.org/0000-0001-9102-6561
  • João Gabriel Thomaz Queluz Universidade Estadual Paulista (UNESP), Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE) http://orcid.org/0000-0002-8670-533X
  • Marcelo Loureiro Garcia Universidade Estadual Paulista (UNESP), Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE) http://orcid.org/0000-0002-6002-3840

DOI:

https://doi.org/10.14295/holos.v20i1.12366

Palavras-chave:

Qualidade da Água. Parâmetros de Qualidade. Lagoas Costeiras. Complexo Lagunar de Jacarepaguá.

Resumo

Lagoas costeiras são ambientes naturais, localizados entre o continente e o oceano, proporcionam uma série de serviços ambientais e servem como corpo receptor de águas pluviais. No entanto, estas zonas têm sido submetidas a constantes processos de degradação, devido às atividades antrópicas. O presente trabalho teve como principal objetivo realizar o diagnóstico ambiental da Lagoa de Marapendi, localizada no município de Rio de Janeiro, utilizando-se como base os dados históricos de qualidade da água de três estações de monitoramento, no período de 2010 a 2017. As variáveis utilizadas foram a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Oxigênio Dissolvido (OD), Fósforo Total (PT), Série Nitrogenada e Coliformes Termotolerantes. Os dados foram comparados com os padrões estabelecidos pela legislação e os resultados, para todos os parâmetros físico-químicos, não estavam em conformidade com os valores da Resolução CONAMA nº 357/2005 na maior parte do período, revelando que a Lagoa de Marapendi não apresenta um grau de qualidade adequado, provavelmente em razão de lançamentos irregulares de esgoto sem tratamento. A parte leste da Lagoa, por ter maior influência do regime de marés, apresentou os menores valores dos parâmetros de qualidade da água. O ponto localizado a montante da Lagoa apresentou a pior condição de qualidade ambiental, que pode ser justificada pela mesma razão, i.e., a baixa capacidade de renovação de águas nesta região da Lagoa.

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Publicado

2020-01-26

Como Citar

Lyra, G. C., Marques Yabuki, L. N., Queluz, J. G. T., & Garcia, M. L. (2020). Avaliação da qualidade da água da lagoa de Marapendi – Rio de Janeiro, RJ. Holos Environment, 20(1), 73–87. https://doi.org/10.14295/holos.v20i1.12366

Edição

Seção

Artigos