Biomassas brasileiras aplicadas à remoção de urânio de drenagem ácida de minas por processos de biossorção

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/holos.v17i1.12214

Palavras-chave:

Adsorção de urânio. Drenagem ácida de mina. Casca de banana. Semente de moringa. Borra de café.

Resumo

Este trabalho teve como objetivo avaliar a redução da concentração de urânio em área de drenagem ácida de mina. O Brasil possui a sexta maior reserva de urânio do mundo e há grande quantidade de rejeitos acumulados contendo íons metálicos, semimetálicos e radiotóxicos. O método utilizado neste estudo para remover urânio foi a biossorção mediante a aplicação de biomassas brasileiras. Os efluentes aplicados foram coletados na mina Osamu Utsumi, que pertence às Indústrias Nucleares do Brasil e os biossorventes empregados nos ensaios foram cascas de banana, semente de moringa e borra de café. A decomposição térmica, a porosimetria de adsorção de nitrogênio e a microscopia eletrônica de varredura (MEV) foram realizadas para caracterizar fisicamente os biossorventes. A partir dos resultados obtidos, observou-se que os biossorventes com maior área de superfície e maior volume de poros resultaram em maiores valores de eficiência de remoção, com uma ordem crescente desses parâmetros: cascas de banana < borra de café < sementes de moringa. Considerando as amostras de efluentes com concentração de urânio de 6 mg L-1, as sementes de moringa apresentaram remoção de aproximadamente 87%, enquanto a borra de café e cascas de banana apresentaram remoção de 74 e 56%, respectivamente.

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Publicado

2017-11-25

Como Citar

Boniolo, M. R., Yabuki, L. N. M., Mortari, D. A., Menegário, A. A., & Garcia, M. L. (2017). Biomassas brasileiras aplicadas à remoção de urânio de drenagem ácida de minas por processos de biossorção. Holos Environment, 17(1), 149–167. https://doi.org/10.14295/holos.v17i1.12214

Edição

Seção

Artigos