ONDAS ULTRASSÔNICAS: BIOEFEITOS SOBRE CÉLULAS DE LEVEDURAS

Autores

  • Roberto Naves Domingos Universidade Estadual Paulista - UNESP - Diretor Executivo do CEA/UNESP
  • Dejanira de Franceschi de Angelis UNESP - Universidade Estadual Paulista, Campus de Rio Claro
  • Carlos Renato Corso UNESP - Universidade Estadual Paulista, Campus de Rio Claro
  • Amauri Antonio Menegário UNESP - Universidade Estadual Paulista, Campus de Rio Claro
  • Rosilene Naves Domingos UNITINS - Fundação Universidade do Tocantins - Palmas - Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.14295/holos.v12i1.5950

Palavras-chave:

Ultrassom, Saccharomyces cerevisiae, Catalise Sonoquimica, Fermentação Etanólica

Resumo

Aplicações de ultrassom foram utilizadas a partir de 1912, com o objetivo principal de detectar icebergs para evitar acidentes marítimos. Observou-se, também, que algas e peixes apareciam destruídos e mortos no entorno dos navios e submarinos equipados com sonar. As pesquisas e estudos sobre ultrassom muito evoluíram após a descoberta de transdutores piezoelétricos, possibilitando sua aplicação nas diferentes áreas da ciência e da tecnologia. Como exemplo, é citada como importante ferramenta em microcirurgias, detecção de fadiga mecânica na indústria espacial, catálise sonoquímica, biotecnologia e outros. O trabalho aqui apresentado mostra uma aplicação de ultrassons na forma pulsada em biotecnologia, com a finalidade de melhorar a fermentação de cultura etanólica em suspensão de leveduras e caldo de cana-de-açúcar. Nas experiências foram utilizados como gerador de ultrassom um oscilador Sonics VCX-600 (20 KHz), acoplado com transdutor de cavidade ressonante e guia de onda do tipo sonda. Os experimentos foram realizados em reatores de vidro temperado de capacidade de 200 mL que continham caldo de cana e Saccharomyces cerevisiae em suspensão. Os parâmetros analisados foram teor alcoólico (cromatografia em fase gasosa FID), viabilidade celular (Câmara de Neubauer), ATR (método refratométrico). Análise dos resultados demonstraram que a taxa de etanol produzido chegou a 12% a mais do que os teores obtidos nos reatores não irradiados, sugerindo que existem vantagens na ativação ultrassônica. Os resultados indicaram que o ultrassom é uma promissora alternativa para ser utilizada na produção de etanol, biocombustíveis e outros subprodutos da indústria sucroalcooleira e álcool química.

Biografia do Autor

Roberto Naves Domingos, Universidade Estadual Paulista - UNESP - Diretor Executivo do CEA/UNESP

Instituto de Geociências e Ciências Exatas, IGCE, Departamento de Fisica e Centro de Estudos Ambientais, CEA

Dejanira de Franceschi de Angelis, UNESP - Universidade Estadual Paulista, Campus de Rio Claro

Instituto de Biociências, IB, Departamento de Bioquimica e Microbiologia

Carlos Renato Corso, UNESP - Universidade Estadual Paulista, Campus de Rio Claro

Instituto de Biociências, IB, Departamento de Bioquimica e Microbiologia

Amauri Antonio Menegário, UNESP - Universidade Estadual Paulista, Campus de Rio Claro

Centro de Estudos Ambientais, CEA

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Publicado

2012-06-21

Como Citar

Domingos, R. N., Angelis, D. de F. de, Corso, C. R., Menegário, A. A., & Domingos, R. N. (2012). ONDAS ULTRASSÔNICAS: BIOEFEITOS SOBRE CÉLULAS DE LEVEDURAS. Holos Environment, 12(1), 41–44. https://doi.org/10.14295/holos.v12i1.5950

Edição

Seção

Artigos