NOVE ANOS DE WORKSHOP: PANORAMA DOS RESULTADOS DA DEFINIÇÃO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA A CONSERVAÇÃO DA CAATINGA

Autores/as

  • Sidney Feitosa Gouveia Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Sergipe - SEMARH
  • Juan Manuel Ruiz-Esparza Núcleo de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação - Universidade Federal de Sergipe
  • Valdineide Barbosa de Santana Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Sergipe - SEMARH
  • João Carlos Costa Oliveira Ministério do Meio Ambiente
  • Daniela Pinheiro Bitencourti Núcleo de Geologia - Universidade Federal de Sergipe
  • Laura Jane Gomes Núcleo de Engenharia Florestal - Universidade Federal de Sergipe
  • Renato Gomes Faria Departamento de Biologia - Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.14295/holos.v10i1.2464

Palabras clave:

Unidades de Conservação, semi-árido, Brasil

Resumen

Nove anos após o Workshop “Avaliação e Ações Prioritárias para Conservação da Biodiversidade na Caatinga”, e sete anos após a publicação dos resultados, são apresentadas as análises e consequências quanto à criação de Unidades de Conservação no bioma. Utilizando-se ferramentas de geoprocessamento, aferimos as áreas das Unidades de Conservação (UCs) Federais e Estaduais criadas no bioma e avaliamos os principais avanços após o evento. Oito unidades de conservação foram criadas, totalizando 1.079.007 hectares. Destas, quatro são de proteção integral, abrangendo 39.277 ha ou 3,64% da área estabelecida. Paraíba com duas, foi o Estado com maior número de UCs. Em Sergipe e Bahia também foram criadas duas unidades, porém uma delas compartilhada entre estes estados e com Alagoas. A Bahia estabeleceu a maior área, com 1.024.308 ha, sendo 1.018.000 ha em uma única unidade, a Área de Proteção Ambiental do Lago de Sobradinho. Seis das oito unidades criadas estavam inseridas parcial ou totalmente em áreas apontadas como prioritárias, numa extensão de 680.702 ha. Apesar do maior estabelecimento de unidades em áreas prioritárias, as recomendações do workshop não foram totalmente atendidas quanto ao tipo de unidade a ser estabelecida. Verificaram-se, ainda, diferenças de atuação entre as esferas governamentais analisadas.

Biografía del autor/a

Sidney Feitosa Gouveia, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Sergipe - SEMARH

Formado em Biologia pela Universidade Federal de Sergipe, atualmente faz mestrado em Ecologia e Conservação na mesma instituição. Integra o corpo técnico da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Sergipe - SEMARH, onde é Coordenador Técnico da Unidade de Conservação Estadual Monumento Natural Grota do Angico.

Juan Manuel Ruiz-Esparza, Núcleo de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação - Universidade Federal de Sergipe

Possui graduação em LICENCIATURA EN BIOLOGIA - UNIVERSIDAD MICHOACANA DE SAN NICOLAS DE HIDALGO (2002). Tem experiência na área de Ornitología, Biologia Geral, com ênfase em Biologia da Conservação. Mestrando do programa Ecologia e Conservação da Universidade Federal de Sergipe

Valdineide Barbosa de Santana, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Sergipe - SEMARH

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Sergipe (1987) , mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Sergipe (2002). Atualmente é Superintendente de Áreas Protegidas, Biodiversidade e Florestas da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Sergipe.

Daniela Pinheiro Bitencourti, Núcleo de Geologia - Universidade Federal de Sergipe

Possui mestrado em Conservación y Manejo de Recursos Naturales - Universidad Michoacana de San Nicolas de Hidalgo (2006), México. Atualmente é contratada CLT como Técnica em Geoprocessamento pelo Projeto Águas Rasas do Núcleo de Geologia da Universidade Federal de Sergipe

Laura Jane Gomes, Núcleo de Engenharia Florestal - Universidade Federal de Sergipe

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras (1994), mestrado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras (1998) e doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual de Campinas (2002). Atualmente professora adjunta da Universidade Federal de Sergipe.

Renato Gomes Faria, Departamento de Biologia - Universidade Federal de Sergipe

Possui graduação em Ciências Biológicas Bacharelado pela Universidade Federal de Uberlândia (1998), graduação em Ciências Biológicas Licenciatura pela Universidade Federal de Uberlândia (1998), mestrado em Ecologia pela Universidade de Brasília (2001) e doutorado em Biologia Animal pela Universidade de Brasília (2006). Atualmente é professor Adjunto I da Universidade Federal de Sergipe - UFS.

Publicado

2010-12-02

Cómo citar

Gouveia, S. F., Ruiz-Esparza, J. M., Santana, V. B. de, Oliveira, J. C. C., Bitencourti, D. P., Gomes, L. J., & Faria, R. G. (2010). NOVE ANOS DE WORKSHOP: PANORAMA DOS RESULTADOS DA DEFINIÇÃO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA A CONSERVAÇÃO DA CAATINGA. Holos Environment, 10(1), 83–94. https://doi.org/10.14295/holos.v10i1.2464

Número

Sección

Artigos